Uma pesquisadora vinculada a um núcleo da Universidade de São Paulo (USP), expressou preocupação em relação a ameaças de suicídio devido a ataques que alega estar sofrendo de grupos de esquerda. Ela mencionou se tornar alvo nas redes sociais após questionar dados de uma pesquisa sobre enchentes no Rio Grande do Sul e o sentimento da população na internet.
Em seu perfil em uma antiga plataforma de mídia social, a pesquisadora revelou ter sido desligada de um grupo de pesquisas sobre extremismo após destacar uma “correção”. Ela declarou que continuará suas atividades de pesquisa de forma independente após o ocorrido.
Segundo a pesquisadora, o cyberbullying iniciou após questionar informações divulgadas pela mídia e por um ministro em relação às fake news prejudicando o resgate de vítimas em enchentes. Ela criticou a postura da esquerda em relação ao cyberbullying, apontando que é socialmente aceito quando praticado por esse grupo político.
A pesquisadora afirmou que sofreu ataques de militantes descontentes com suas declarações e bloqueou acesso a seu perfil na plataforma, restringindo comentários em suas postagens. Ela mencionou uma suposta milícia digital orquestrada pelo governo e diversas campanhas contra ela em andamento.
Recentemente, uma influenciadora de esquerda fez críticas a um influenciador conservador que alegou ter sido demitida e que pertencia à chamada ‘extrema-direita’. A influenciadora mencionou a presença de outra figura, Michele Prado, ligada a movimentos de direita e eleitora de Jair Bolsonaro em 2018.
Em contrapartida, Michele Prado surpreendeu ao pedir votos para Lula em 2022, argumentando a necessidade de conter o crescimento da extrema-direita e alertando sobre o avanço de crenças extremistas. Prado é autora do livro “Tempestade Ideológica — bolsonarismo: a alt-right e o populismo i-liberal no Brasil”, no qual investiga o extremismo online e destaca o papel dos influenciadores digitais nesses movimentos.
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